quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Resenha: Divergente

Livro: Divergente
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Páginas: 500



Olá sweeties, hoje vim falar um pouco de Divergente; o primeiro livro de uma trilogia distópica.
Divergente é narrado por Beatrice Prior, e logo de cara, ela precisa tomar uma grande decisão que mudará sua vida radicalmente. “Qual facção escolher?”. Mas antes, vamos fazer uma breve apresentação do cenário...
A história se passa em Chicago, mas uma Chicago totalmente diferente. Para manter a paz, a população é divida em cinco facções: Abnegação, Erudição, Amizade, Franqueza e Audácia.

Abnegação é uma facção devota ao altruísmo. Acreditam que o egoísmo é o maior causador da falta de paz.
Erudição é uma facção devota à inteligência. Acreditam que a ignorância é o problema.
Amizade é uma facção devota à paz, literalmente. Eles acreditam que a violência é a grande culpada pelos problemas.
Franqueza preza a honestidade. Essa facção é a que cuida da Justiça.
Audácia preza a coragem. Acreditam que a covardia é o problema, sendo assim, uma facção responsável à proteção de todos.

Há um evento específico para escolher a facção que cada um passará o resto de sua vida, deixando família e amigos para trás. Facção antes do sangue. Esse evento é conhecido como Cerimônia de Escolha e todos os jovens com 16 anos terão o direito de decidir a qual facção se juntar. Mas antes disso, esses jovens passam por um teste e nesse teste é revelado para cada um qual a facção que apresentam aptidão. No entanto, o teste de aptidão de Beatrice é inconclusivo, ou seja, ela não se encaixa em apenas uma facção. E daí surge o termo Divergente. Beatrice apresenta aptidão para três facções.
No dia da cerimônia, Beatrice acaba optando pela Audácia e é a partir daí que seu nome passa ser Tris. O processo de iniciação da Audácia é de longe o mais difícil e aqueles que não aguentam e não passam pelos testes físicos e mentais, esses são expulsos e se tornam sem facção. Os sem facção, são aqueles que não se encaixam em nenhuma facção e vivem em situação de miséria, excluídos da sociedade.
Tris se esforça ao máximo para conseguir passar pela iniciação. Faz grandes amizades. E é na Audácia que Tris conhece o Quatro. Hmmmmmmm.
Após o término da iniciação, um grande conflito acontece; Tris e Quatro estão dispostos a fazer de tudo para acabar com isso.


Divergente traz uma escrita de fácil compreensão e, consequentemente, muito agradável. Sou suspeita a falar desse livro, pois adorei toda a trilogia.
Veronica Roth conseguiu criar uma personagem cativante, que no começo se mostra frágil e doce, mas que no decorrer da história, é possível ver as mudanças acontecendo. De uma Beatrice frágil e insegura a uma Tris forte e confiante.
Mas tem o Quatro... Ah, esse personagem é difícil de descrever. É um personagem fechado e ás vezes impossível de entender. No entanto, não tem como não gostar dele. E isso se torna mais inevitável depois do livro “Quatro – Histórias da série Divergente”. A visão dele... De uma forma mais sombria e séria. Enfim, apaixonante.
Todos os personagens são bem cativantes e talvez seja pelo fato de como Veronica os criou... Com o poder de nos lembrar de pessoas que vivem ao nosso redor, algo familiar.
No assunto distopia, Veronica poderia ter trabalhado um pouco mais nele. Criou conflitos interessantes e explicações rápidas, sem se aprofundar muito. E digo isso sobre a trilogia, não apenas Divergente. Essa falta de uma explicação mais “afundo” é perceptível em Convergente.
Enfim, super recomendo. Uma escrita fácil e gostosa, personagens cativantes e Quatro... Ops, quis dizer, uma história criativa.
Logo postarei resenhas de Insurgente e Convergente!!! Se já leram, digam o que acharam e se não leram digam o que estão esperando do livro...

Obrigada, luvs.

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